Não será
do âmbito deste texto explicar ao pormenor técnico e matemático as bases das
alegações maioritariamente construídas aqui de forma intuitiva, e referidas
apenas de relance, mas no entanto passíveis de consultar nas referências
bibliográficas por aqueles que pretendam aprofundar os temas em apreço.
Seria
impensável apenas alguns anos atrás imaginar que conceitos do domínio da ficção,
e por vezes apenas trazidos a lume em artigos de divulgação científica sob
algum aspecto metafórico, se tornassem assunto sério alvo de profundas
conjecturas da Física Quântica e de intricadas demonstrações matemáticas,
inclusivamente de propostas e de ensaios experimentais, ou ainda da formulação
de teoremas que se aproximam cada vez mais de conceitos expressos em filosofias
milenares hinduístas.
É o caso
da noção de Espaço visto sob a óptica da Gravidade Quântica em Laços e
actualmente alvo de projectos teóricos que poderão conduzir a delineamentos experimentais
credíveis (1). Oferece a existência de um meio, à escala de Planck (10-36
centímetros), constituído por uma teia ou rede de spins ou momentos magnéticos,
a que Carlo Rovelli chama de “espuma de spins” (2), que pode ser modelada com a
presença da matéria, seja sob a forma atómica, seja sob a forma molecular,
criando aquilo que poderíamos denominar de spots
electromagnéticos de características toroidais (3), do próprio tecido do espaço-tempo,
deste modo imprimindo informação local, ocorrendo-me ao espírito algo que se
assemelhasse ao antigo processo de codificar informação dos cartões perfurados
nos primórdios da computação.
Por assim
dizer, seria um fenómeno de transição de dois domínios distintos: do domínio da
não-localidade para o domínio da localidade.
Desde
alguns anos que se estudam alternativas ao tradicional modelo de partícula
subatómica (em especial o electrão e a sua anti-partícula, o positrão)
concebido tradicionalmente como um monopolo de carga pontual.
Neste
domínio as teorias conhecidas por TSE (Toroidal Solenoidal Electron) e a STEM
(Spin Torus Energy Model) têm feito progressos assinaláveis, alicerçadas em
demonstrações matemáticas que têm a particularidade de explicar todos os
fenómenos ligados ao campo eléctrico e magnético, à supercondutividade e em
geral a todos os fenómenos de natureza electromagnética. A ideia subjacente a
estes dois modelos refere-se à existência de um núcleo de energia concentrada
em desenvolvimento toroidal a velocidades quase lumínicas (4), (5), (6), e (7).
Fig.1 –
Proposta de estrutura topológica holográfica-fractal do electrão de spin ½. O
Ouroboros microcósmico.
Fonte: commons.wikimedia.
Estes spots toroidais, que poderíamos considerar como a arquitectura fundamental de qubits de informação, que se corporizam em entidades elementares designadas por spins, formam inicialmente sistemas desordenados, mas que pelo efeito provável de um processo de transição de fase, ainda desconhecido (ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Transição_de_fase) , passam a organizar-se numa espécie de acção colectiva de um domínio potencial e não-local para outro de natureza material e local.
O conceito
de spin nunca foi unânime. A sua
existência implicava velocidades superlumínicas para a velocidade de rotação
das próprias partículas. Contudo, de acordo com a teoria dos campos quânticos, as
partículas podem ser concebidas como produtos da excitação de campos quânticos
– os campos de Dirac, que se tornam a sede de um spin ou de um momento angular, agora concebido como energia em
rotação e carga eléctrica em formato toroidal. Assim, a região do campo que
transporta o spin da partícula é uma
região espacialmente extensa e não pontual desfazendo a ideia que as partículas
rodem ou tenham um spin, neste caso
substituído por um campo quântico do qual emergem as partículas. Designemos
estas regiões por spots,
aproximando-nos da ideia dos spots wifi.
Ou seja,
do próprio espaço, do vazio, surgem flutuações espacio-temporais que implicam uma natureza
quantizada do próprio espaço em consonância com a teoria da Relatividade Especial
de Einstein e as leis probabilísticas do mundo quântico. E é daqui que surge a solução
do intragável problema do spin. Finalmente
não existe spin, nem tempo nem gravitões! Enquanto o primeiro é apenas resultado
de oscilações dos campos de Dirac, os outros são obra das ondulações do espaço quantizado.
Interessante notar que muitas cosmogonias, baseadas num suposto vazio, desordenado, atestam que “no Princípio era o Caos”, aliás como o disse Hesíodo. Hipoteticamente, num tempo posterior, é possível que este Khaéos tenha colapsado pelo tal fenómeno quântico de transição de fase onde o entrelaçamento ou emaranhamento desempenharia (e desempenha!) papel fundamental.
Esta transição
de fase faz supor por si só a existência de algo anterior para além do espaço-tempo,
de uma variável oculta, única e simples,
também residente num domínio potencial e não-local, que pela sua única e simples
variabilidade tenha feito colapsar o espaço-tempo e consequentemente originado as
condições necessárias e suficientes à existência fenoménica material.
É este
fenómeno que inicialmente foi antevisto na concepção Bohmiana de um outro espaço-tempo
não formal que se contém a si próprio e que unifica e põe em contacto
instantâneo todo o universo tetradimensional (3 dimensões espaciais e uma do
tempo), conhecido da nossa existência fenoménica, e que foi recentemente posto
à prova pela verificação prática do mecanismo da “desigualdade de Bell” por
Clauser-Aspect-Zeilinger, agraciados com o Nobel da Física de 2022.
Este
fenómeno antecederia a existência de qualquer entidade, por exemplo de uma
partícula subatómica, um fermião ou de um bosão. Surgido de uma entidade de
natureza quântica que se contem a si própria, que é o próprio espaço-tempo,
paradoxalmente tido como “o vazio”, é confirmado nas constantes verificações
experimentais da mecânica quântica em torno das perturbações ou oscilações do
próprio vazio geradoras de partículas virtuais, tão bem descritas e previstas
pelos conhecidos diagramas de Feynman.
Também a
comprová-lo está o denominado Efeito Schwinger que, pela aplicação de potentes
campos electromagnéticos, faz ressaltar do vazio pares de
partículas-antipartículas, previstas pela astrofísica no âmbito de fenómenos
violentos registados no espaço com as Estrelas Magnéticas (Magnetstars) e os
próprios buracos negros, mas agora reproduzidos experimentalmente em condições
laboratoriais por investigadores do Departamento de Física e Astronomia da
Universidade de Manchester no Reino Unido (8).
Como
descrito na Teogonia de Hesíodo, tudo surge do Caos (Kháeos) por cissiparidade
ou fissão, em consonância com a actual visão probabilística da física quântica e
em contraposição à visão determinística do mundo de Pierre de Laplace e daquilo
que é hoje considerado o denominado manifesto
do determinismo científico.
O Chaos
Magnum. Basílica de Santa Maria Maior, Bérgamo
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Magnum_Chaos.jpg
Por outro lado, sabemos hoje que a organização molecular complexa,
que está na base da origem da Vida, surge por via da existência de polaridades
das orbitais atómicas que engendram aparentemente de forma “inteligente” geometrias
espacialmente funcionais – tipo fechadura/chave. São estas geometrias
tridimensionais, que ao evoluírem pela assunção crescente de spots organizados espacialmente, que criam
sistemas ordenados de informação de natureza quântica, uma morfogenética que
poderíamos considerar pré-cognitiva, replicante de forma fractal, que permite autosustentar
os primeiros organismos ainda desprovidos de outras formas replicadoras mais
evoluídas como o ARN e o ADN.
Considera-se
que este estado proto-cognitivo confira algo que se assemelha a uma orientação
e propósito inteligente na construção e evolução biológica. Tem assento na
edificação, ao longo de um processo evolutivo contínuo onde predomina a
partilha e a “aprendizagem” ou testagem de estados quânticos cada vez mais
complexos, que se influenciam e adaptam como constatado na embriogénese,
explorando e testando ao mesmo tempo múltiplas alternativas de sucesso. Este é
o modus operandi expresso na
estonteante diversidade biológica com que a natureza se revela e nos fenómenos
situados em patamares biológicos evolutivos superiores que definem os limites e
as formas de crescimento dos órgãos vegetais e animais.
Em contraponto
à óptica darwinista, da lei do mais forte e do mais adaptado, que consumiria
éons de tempo (se o acaso fosse lei, ultrapassaria a própria idade do planeta)
e resultaria num desperdício energético colossal, gerando caos e entropia
desnecessária, ao invés, dizíamos nós, a evolução é pautada pela existência de
um mecanismo inteligente ou cognitivo, onde prevalece a informação e a
organização espacial e temporal.
Como o
biólogo Michael Levin sugeriu numa das suas intervenções on-line, “Nós precisamos
de parar de perguntar se alguma coisa é cognitiva, e em vez disso, “O quanto?”
e “Que espécie de cognição?”. A cognição é um fenómeno continuum. Ao longo deste continuum
existem diferentes capacidades para direccionar e atingir objectivos
comportamentais. De um lado, surgem pequenas capacidades – construindo por exemplo
gradientes de energia, do outro lado, existem coisas que nós, seres humanos,
podemos fazer – planear, usar a memória, etc. Entre os dois desenvolve-se algo
de muito interessante. Podemos estudar empiricamente a capacidade cognitiva de
qualquer sistema, perguntando, “Qual é a dimensão do maior objectivo permitido?”(9).
A evolução
biológica envolveu sempre a conquista de espaços mórficos sempre mais
organizados, onde a geometria molecular tida como a forma como os átomos estão
espacialmente dispostos na molécula, resulta da quebra de coerência ou da
simetria da teia de spins que constituem o próprio espaço, funcionando como pivot e um factor de dissipação de
energia, numa escala crescente de sintropia versus entropia.
A aparente
estabilidade, assim conferida pela dissipação energética, assumindo sempre os
menores níveis, uma autêntica auto-sustentabilidade sempre em acção, a um nível
fundamental através da reorganização e partilha toroidal das nuvens
electrónicas, conduz ao mesmo tempo a patamares de informação de natureza
quântica, precursores daquilo que poderemos considerar de estados cognitivos
crescentes.
Em definitivo
esta proposta faz a ligação dos aspectos proto-cognitivos ao espaço como campo
quântico de spins.
Também
unifica na cosmologia a física quântica de Heisenberg e Schrödinger à relatividade geral e especial einsteiniana (10), e à estrutura dos espaços holomórficos de igual natureza,
defendida por outro biólogo, Rupert Sheldrake.
Uma proposta unificadora do Universo, da Física e da Vida. Do micro e do macrocosmo.
Assim, o aspecto cognitivo, considerado como transversal a toda a natureza, da matéria inerte aos seres vivos, como o panpsiquismo sempre pretendeu demonstrar em diferentes escalas do universo, fundamenta-se num principio simples que estabelece que o todo é maior que a soma das partes. As partes, como entidades elementares, ao veicularem e agregarem spots de informação, prestam-se ao desenvolvimento crescente de campos quânticos mais “inteligentes” e organizados espacialmente sob a forma inicial holográfica e fractal. Este princípio director verifica-se nas experiências com a amputação/regeneração de membros em vertebrados e invertebrados, onde anuros, urodelos, ápodos e platelmintas são exemplos mais comuns e actualmente alvos de estudos aturados. Para não falar no mesmo fenómeno sempre constatado nas cirurgias de amputação de membros no ser humano.
Fig.2 – Proposta
de evolução dos mecanismos pivots em novos espaços de acordo com Michael Levin.
Fonte: https://youtu.be/5ChRM4CEWyg.
Resumidamente,
sugere-se o estabelecimento de uma ligação entre o tradicional conceito de Espaço,
encarado agora como “espuma de spins” que se organiza em spots toroidais ou de dupla espiral, por efeito de uma transição de
fase (resultado de uma variável oculta
e ainda desconhecida – informação pura ou qubit), e que posteriormente se
apresenta em toda a matéria, como momento magnético e campo quântico, por
aspectos crescentes de cognição, um género de puzzle que se constrói e evolui no espaço-tempo, assumindo
características holográficas e fractais.
Para além
da lógica formal, outro aspecto relevante elenca a cognição como fenómeno
profundamente ligada à intuição, que nos trabalhos científicos nunca é referida
por constar pertencer à metaciência e à argumentação pré-científica. No entanto,
apesar de referenciada apenas esporadicamente, ela está presente em todas as
disciplinas, desde as artes até à física (a simbologia matemática será o
elemento transversal de ligação?), onde os raciocínios intuitivos e as
metáforas desempenham um papel decisivo na construção da informação e do conhecimento.
A intuição
pertence ao mesmo campo espacial e temporal. Inclusivamente constrói períodos
históricos societários de grande desenvolvimento síncrono, onde a progressão
dos acontecimentos sucede de forma natural como por entanglement. Dá a impressão de as mesmas coisas acontecerem sincronizadas
num tempo certo, em diversos locais e circunstâncias diferentes.
No ser
humano a intuição é o fenómeno reportado de natureza psíquica que liga os dois
domínios cognitivos: o inconsciente (assumido aqui como fenómeno de não-localidade)
e a consciência (fenómeno de localidade). Assunto amplamente debatido desde
Platão até Carl Jung, e hoje amplamente retomado.
Hoje
assume-se que “mecanismos” de natureza quântica estão na base da complexidade
funcional do cérebro. Recentemente foi evidenciado o efeito que determinados spins pertencentes a isótopos de xénon
com spin ½ que possuem propriedades anestésicas enquanto o isótopo com spin nulo não apresenta essas
propriedades. O mesmo acontece com o lítio com diferentes valores de spin. Descobertas mais recentes tem sido
feitas sobre a existência de intermediários não-clássicos (para além dos
electroquímicos) a operarem como fenómenos quânticos de emaranhamento no
cérebro (12).
Apesar de tudo,
o cérebro continua a ser considerado e investigado pela maioria dos neurologistas
como um sistema clássico e não como um potente sistema quântico. Um instrumento
como tal antena que devidamente parametrizada nos poderá levar a sintonias mais
elevadas.
No
entanto, nada de novo aqui foi acrescentado. Milénios atrás, a filosofia
oriental expressa nos Upanishads e nos Vedas, falava-nos já de uma tríade, Athma,
Budhi e Manas, transposta depois para a filosofia grega por Platão e
neo-platónicos (o Eu divino ou Mente Cósmica, o Eu Espiritual e o Eu racional
reunidos no Nous). Chega até nós plasmada na Constituição Septenária, reavivada
por Helena P. Blavatsky e pela Teosofia nos conceitos de Vontade, Intuição e
Mente Pura. É agora retomada nesta proposta como Informação, Espaço e
Holomorfogénese que encontra hoje eco nas hipóteses de trabalho e investigação
mais avançadas levadas a cabo pela física e biologia quânticas.
O
desenvolvimento da ciência não se faz de forma linear, cartesiana, mas comporta-se
como um ser vivo aonde predominam os paradigmas, o conhecimento, como espuma, que
se faz entre marés civilizacionais, e os novos ciclos de informação que se
adicionam como dupla espiral (o que hoje é considerado a verdade pode vir a ser
a mentira no futuro).
A intuição
(Budhi) e as metáforas (símbolos contaminados pelas circunstâncias culturais do
colapso consciente da mente?) são apenas instrumentos ou operadores de um vasto
campo potencial e não-local de arquétipos, a grande biblioteca que a natureza constrói
permanentemente e dela faz uso constante.
Esta noção
foi ancestralmente revelada, captada e transmitida verbalmente, e só depois transcrita
no sânscrito, nas Upanishads do Rigveda:
“E esse Eu, que consiste em conhecimento, é
Brahman, é Indra, é Prajāpati. Todos esses Devas, esses cinco grandes
elementos, terra, ar, éter, água, fogo, esses e aqueles que são, por assim
dizer, pequenos e misturados, e as sementes deste tipo e daquele, nascidas a
partir de ovos, nascidas do útero, nascidas do calor, nascidas de germes, cavalos,
vacas, homens, elefantes, e tudo o que respira, que anda ou que voa, e o que é
imóvel, tudo isso é guiado (produzido) pelo conhecimento. Isso se apoia no
conhecimento. O mundo é guiado (produzido) pelo conhecimento. O conhecimento é
sua causa. O conhecimento é Brahman.”(11).
Em vez de
“conhecimento” leia-se informação.
Notas e bibliografia
(1) Thermalization by a synthetic horizon, Lotte
Mertens, Ali G. Moghaddam, Dmitry Chernyavsky, Corentin Morice, Jeroen van den
Brink e Jasper van Wezel, PHYSICAL REVIEW RESEARCH 4, 043084 (2022), publicado
a 8 de novembro de 2022.
(2) Neste cenário, o espaço surge
completamente liso à escala de 10-12 cm, mas com uma certa
rugosidade à diminuta escala de 10-30 cm, e à escala de Planck, (10-36
cm), numa espuma de probabilidades quânticas, como mostra no diagrama, fazendo
com que a este nível a noção de espaço contínuo se torne inconsistente. O
espaço a esta escala não pode ser descrito por coordenadas cartesianas, x, y e
z. São substituídas pela geometria não-comutativa, onde as coordenadas são
representadas por uma matriz não-diagonal, expressão do Princípio da Incerteza
de Heisemberg.
Fig.3 – Escalas do Espaço.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Q-foam.jpg
(3) Toroidal spin
states in molecular magnets, Y. Pavlyukh, Phys. Rev. B 101, 144408 – Published
7 April 2020.
(4) The Spin Torus Energy Model and ElectricityDavid Johnson, Retired IT Lecturer, Perth, Australia. DOI: 10.4236/ojapps.2019.96037. Open Journal of Applied Sciences, Vol.9, No.6, June 2019.
(5) Fractal Dimension of
Electron, Pavel Osmera, Brno University of Technology, Department Automation
and Computer Science Technicka, Brno, Czech Republic.
(6) Probing topological spin
liquids on a programmable quantum simulator, G. SEMEGHINI, H. LEVINE, A.
KEESLING, S. EBADI, T. T. WANG, D. BLUVSTEIN, R. VERRESEN, M. D. LUKIN.
SCIENCE, 2 Dec 2021, Vol 374, Issue 6572, pp. 1242-1247.
(7) Electron Toroidal
Moment, Oliver Consa, Department of Physics and Nuclear Engineering (UPC),
Spain, December 2017.
(8) Out-of-equilibrium
criticalities in grapheme superllaticies, AlexeyI. Berdyugin e al., DOI:
10.1126/science.abi8627.
(9) “We need to stop asking
whether something is cognitive and ask instead, “How much?” and “What kind?”
Cognition is a continuum. Along the continuum there are diverse capacities for
goal-directed behavior. On the one side, there are small capacities—pursuing
energy gradients, for instance. On the other, there are things that we can
do—planning, extensive memory, etc. In between is where it gets interesting. You
can empirically study the cognitive capacity of any system by asking, “What is
the size of the biggest goal that it is able to pursue?””. Fonte: Michael Levin, Youtube: https://youtu.be/yz-tuCVs0hY.
(10) Ver artigo de divulgação “La paradoja más
famosa de la física se acerca a su fin”, George Musser, https://www.investigacionyciencia.es/revistas/investigacion-y-ciencia/supernovas-extremas-821/la-paradoja-ms-famosa-de-la-fsica-se-acerca-a-su-fin-19474.
(11) Aitareya Upaniṣad (Ṛigveda, Nº 8, Mukhya),
Capitulo 3, Secção 1, 1.3.1. Traduzido do inglês para o português por Eleonora Meier,
2016. https://vixra.org/pdf/1712.0664v2.pdf.
(12) Experimental indications of non-classical brain functions, Christian Matthias Kerskens e David López Pérez, Journal of Physics Communications, Volume 6, Number 10, Published 7 October 2022, J. Phys. Commun. 6 105001, DOI 10.1088/2399-6528/ac94be.
João Porto e Ponta Delgada, Novembro de 2022