quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Para uma nova Biosofia

 



Não será do âmbito deste texto explicar ao pormenor técnico e matemático as bases das alegações maioritariamente construídas aqui de forma intuitiva, e referidas apenas de relance, mas no entanto passíveis de consultar nas referências bibliográficas por aqueles que pretendam aprofundar os temas em apreço.

Seria impensável apenas alguns anos atrás imaginar que conceitos do domínio da ficção, e por vezes apenas trazidos a lume em artigos de divulgação científica sob algum aspecto metafórico, se tornassem assunto sério alvo de profundas conjecturas da Física Quântica e de intricadas demonstrações matemáticas, inclusivamente de propostas e de ensaios experimentais, ou ainda da formulação de teoremas que se aproximam cada vez mais de conceitos expressos em filosofias milenares hinduístas.

É o caso da noção de Espaço visto sob a óptica da Gravidade Quântica em Laços e actualmente alvo de projectos teóricos que poderão conduzir a delineamentos experimentais credíveis (1). Oferece a existência de um meio, à escala de Planck (10-36 centímetros), constituído por uma teia ou rede de spins ou momentos magnéticos, a que Carlo Rovelli chama de “espuma de spins” (2), que pode ser modelada com a presença da matéria, seja sob a forma atómica, seja sob a forma molecular, criando aquilo que poderíamos denominar de spots electromagnéticos de características toroidais (3), do próprio tecido do espaço-tempo, deste modo imprimindo informação local, ocorrendo-me ao espírito algo que se assemelhasse ao antigo processo de codificar informação dos cartões perfurados nos primórdios da computação.

Por assim dizer, seria um fenómeno de transição de dois domínios distintos: do domínio da não-localidade para o domínio da localidade.

Desde alguns anos que se estudam alternativas ao tradicional modelo de partícula subatómica (em especial o electrão e a sua anti-partícula, o positrão) concebido tradicionalmente como um monopolo de carga pontual.

Neste domínio as teorias conhecidas por TSE (Toroidal Solenoidal Electron) e a STEM (Spin Torus Energy Model) têm feito progressos assinaláveis, alicerçadas em demonstrações matemáticas que têm a particularidade de explicar todos os fenómenos ligados ao campo eléctrico e magnético, à supercondutividade e em geral a todos os fenómenos de natureza electromagnética. A ideia subjacente a estes dois modelos refere-se à existência de um núcleo de energia concentrada em desenvolvimento toroidal a velocidades quase lumínicas (4), (5), (6), e (7).

Fig.1 – Proposta de estrutura topológica holográfica-fractal do electrão de spin ½. O Ouroboros microcósmico.

Fonte: commons.wikimedia.


Estes spots toroidais, que poderíamos considerar como a arquitectura fundamental de qubits de informação, que se corporizam em entidades elementares designadas por spins, formam inicialmente sistemas desordenados, mas que pelo efeito provável de um processo de transição de fase, ainda desconhecido (ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Transição_de_fase) , passam a organizar-se numa espécie de acção colectiva de um domínio potencial e não-local para outro de natureza material e local.

O conceito de spin nunca foi unânime. A sua existência implicava velocidades superlumínicas para a velocidade de rotação das próprias partículas. Contudo, de acordo com a teoria dos campos quânticos, as partículas podem ser concebidas como produtos da excitação de campos quânticos – os campos de Dirac, que se tornam a sede de um spin ou de um momento angular, agora concebido como energia em rotação e carga eléctrica em formato toroidal. Assim, a região do campo que transporta o spin da partícula é uma região espacialmente extensa e não pontual desfazendo a ideia que as partículas rodem ou tenham um spin, neste caso substituído por um campo quântico do qual emergem as partículas. Designemos estas regiões por spots, aproximando-nos da ideia dos spots wifi.

Ou seja, do próprio espaço, do vazio, surgem flutuações espacio-temporais que implicam uma natureza quantizada do próprio espaço em consonância com a teoria da Relatividade Especial de Einstein e as leis probabilísticas do mundo quântico. E é daqui que surge a solução do intragável problema do spin. Finalmente não existe spin, nem tempo nem gravitões! Enquanto o primeiro é apenas resultado de oscilações dos campos de Dirac, os outros são obra das ondulações do espaço quantizado.

Interessante notar que muitas cosmogonias, baseadas num suposto vazio, desordenado, atestam que “no Princípio era o Caos”, aliás como o disse Hesíodo. Hipoteticamente, num tempo posterior, é possível que este Khaéos tenha colapsado pelo tal fenómeno quântico de transição de fase onde o entrelaçamento ou emaranhamento desempenharia (e desempenha!) papel fundamental.

Esta transição de fase faz supor por si só a existência de algo anterior para além do espaço-tempo, de uma variável oculta, única e simples, também residente num domínio potencial e não-local, que pela sua única e simples variabilidade tenha feito colapsar o espaço-tempo e consequentemente originado as condições necessárias e suficientes à existência fenoménica material.

É este fenómeno que inicialmente foi antevisto na concepção Bohmiana de um outro espaço-tempo não formal que se contém a si próprio e que unifica e põe em contacto instantâneo todo o universo tetradimensional (3 dimensões espaciais e uma do tempo), conhecido da nossa existência fenoménica, e que foi recentemente posto à prova pela verificação prática do mecanismo da “desigualdade de Bell” por Clauser-Aspect-Zeilinger, agraciados com o Nobel da Física de 2022.

Este fenómeno antecederia a existência de qualquer entidade, por exemplo de uma partícula subatómica, um fermião ou de um bosão. Surgido de uma entidade de natureza quântica que se contem a si própria, que é o próprio espaço-tempo, paradoxalmente tido como “o vazio”, é confirmado nas constantes verificações experimentais da mecânica quântica em torno das perturbações ou oscilações do próprio vazio geradoras de partículas virtuais, tão bem descritas e previstas pelos conhecidos diagramas de Feynman.

Também a comprová-lo está o denominado Efeito Schwinger que, pela aplicação de potentes campos electromagnéticos, faz ressaltar do vazio pares de partículas-antipartículas, previstas pela astrofísica no âmbito de fenómenos violentos registados no espaço com as Estrelas Magnéticas (Magnetstars) e os próprios buracos negros, mas agora reproduzidos experimentalmente em condições laboratoriais por investigadores do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Manchester no Reino Unido (8).

Como descrito na Teogonia de Hesíodo, tudo surge do Caos (Kháeos) por cissiparidade ou fissão, em consonância com a actual visão probabilística da física quântica e em contraposição à visão determinística do mundo de Pierre de Laplace e daquilo que é hoje considerado o denominado manifesto do determinismo científico.


O Chaos Magnum. Basílica de Santa Maria Maior, Bérgamo

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Magnum_Chaos.jpg


Por outro lado, sabemos hoje que a organização molecular complexa, que está na base da origem da Vida, surge por via da existência de polaridades das orbitais atómicas que engendram aparentemente de forma “inteligente” geometrias espacialmente funcionais – tipo fechadura/chave. São estas geometrias tridimensionais, que ao evoluírem pela assunção crescente de spots organizados espacialmente, que criam sistemas ordenados de informação de natureza quântica, uma morfogenética que poderíamos considerar pré-cognitiva, replicante de forma fractal, que permite autosustentar os primeiros organismos ainda desprovidos de outras formas replicadoras mais evoluídas como o ARN e o ADN.


Considera-se que este estado proto-cognitivo confira algo que se assemelha a uma orientação e propósito inteligente na construção e evolução biológica. Tem assento na edificação, ao longo de um processo evolutivo contínuo onde predomina a partilha e a “aprendizagem” ou testagem de estados quânticos cada vez mais complexos, que se influenciam e adaptam como constatado na embriogénese, explorando e testando ao mesmo tempo múltiplas alternativas de sucesso. Este é o modus operandi expresso na estonteante diversidade biológica com que a natureza se revela e nos fenómenos situados em patamares biológicos evolutivos superiores que definem os limites e as formas de crescimento dos órgãos vegetais e animais.

Em contraponto à óptica darwinista, da lei do mais forte e do mais adaptado, que consumiria éons de tempo (se o acaso fosse lei, ultrapassaria a própria idade do planeta) e resultaria num desperdício energético colossal, gerando caos e entropia desnecessária, ao invés, dizíamos nós, a evolução é pautada pela existência de um mecanismo inteligente ou cognitivo, onde prevalece a informação e a organização espacial e temporal.

Como o biólogo Michael Levin sugeriu numa das suas intervenções on-line, “Nós precisamos de parar de perguntar se alguma coisa é cognitiva, e em vez disso, “O quanto?” e “Que espécie de cognição?”. A cognição é um fenómeno continuum. Ao longo deste continuum existem diferentes capacidades para direccionar e atingir objectivos comportamentais. De um lado, surgem pequenas capacidades – construindo por exemplo gradientes de energia, do outro lado, existem coisas que nós, seres humanos, podemos fazer – planear, usar a memória, etc. Entre os dois desenvolve-se algo de muito interessante. Podemos estudar empiricamente a capacidade cognitiva de qualquer sistema, perguntando, “Qual é a dimensão do maior objectivo permitido?”(9).

A evolução biológica envolveu sempre a conquista de espaços mórficos sempre mais organizados, onde a geometria molecular tida como a forma como os átomos estão espacialmente dispostos na molécula, resulta da quebra de coerência ou da simetria da teia de spins que constituem o próprio espaço, funcionando como pivot e um factor de dissipação de energia, numa escala crescente de sintropia versus entropia.

A aparente estabilidade, assim conferida pela dissipação energética, assumindo sempre os menores níveis, uma autêntica auto-sustentabilidade sempre em acção, a um nível fundamental através da reorganização e partilha toroidal das nuvens electrónicas, conduz ao mesmo tempo a patamares de informação de natureza quântica, precursores daquilo que poderemos considerar de estados cognitivos crescentes.

Em definitivo esta proposta faz a ligação dos aspectos proto-cognitivos ao espaço como campo quântico de spins.

Também unifica na cosmologia a física quântica de Heisenberg e  Schrödinger à relatividade geral e especial einsteiniana (10), e à estrutura dos espaços holomórficos de igual natureza, defendida por outro biólogo, Rupert Sheldrake.

Uma proposta unificadora do Universo, da Física e da Vida. Do micro e do macrocosmo.

Assim, o aspecto cognitivo, considerado como transversal a toda a natureza, da matéria inerte aos seres vivos, como o panpsiquismo sempre pretendeu demonstrar em diferentes escalas do universo, fundamenta-se num principio simples que estabelece que o todo é maior que a soma das partes. As partes, como entidades elementares, ao veicularem e agregarem spots de informação, prestam-se ao desenvolvimento crescente de campos quânticos mais “inteligentes” e organizados espacialmente sob a forma inicial holográfica e fractal. Este princípio director verifica-se nas experiências com a amputação/regeneração de membros em vertebrados e invertebrados, onde anuros, urodelos, ápodos e platelmintas são exemplos mais comuns e actualmente alvos de estudos aturados. Para não falar no mesmo fenómeno sempre constatado nas cirurgias de amputação de membros no ser humano.


Fig.2 – Proposta de evolução dos mecanismos pivots em novos espaços de acordo com Michael Levin.

Fonte: https://youtu.be/5ChRM4CEWyg.


Resumidamente, sugere-se o estabelecimento de uma ligação entre o tradicional conceito de Espaço, encarado agora como “espuma de spins” que se organiza em spots toroidais ou de dupla espiral, por efeito de uma transição de fase (resultado de uma variável oculta e ainda desconhecida – informação pura ou qubit), e que posteriormente se apresenta em toda a matéria, como momento magnético e campo quântico, por aspectos crescentes de cognição, um género de puzzle que se constrói e evolui no espaço-tempo, assumindo características holográficas e fractais.

Para além da lógica formal, outro aspecto relevante elenca a cognição como fenómeno profundamente ligada à intuição, que nos trabalhos científicos nunca é referida por constar pertencer à metaciência e à argumentação pré-científica. No entanto, apesar de referenciada apenas esporadicamente, ela está presente em todas as disciplinas, desde as artes até à física (a simbologia matemática será o elemento transversal de ligação?), onde os raciocínios intuitivos e as metáforas desempenham um papel decisivo na construção da informação e do conhecimento.

A intuição pertence ao mesmo campo espacial e temporal. Inclusivamente constrói períodos históricos societários de grande desenvolvimento síncrono, onde a progressão dos acontecimentos sucede de forma natural como por entanglement. Dá a impressão de as mesmas coisas acontecerem sincronizadas num tempo certo, em diversos locais e circunstâncias diferentes.

No ser humano a intuição é o fenómeno reportado de natureza psíquica que liga os dois domínios cognitivos: o inconsciente (assumido aqui como fenómeno de não-localidade) e a consciência (fenómeno de localidade). Assunto amplamente debatido desde Platão até Carl Jung, e hoje amplamente retomado.

Hoje assume-se que “mecanismos” de natureza quântica estão na base da complexidade funcional do cérebro. Recentemente foi evidenciado o efeito que determinados spins pertencentes a isótopos de xénon com spin ½ que possuem propriedades anestésicas enquanto o isótopo com spin nulo não apresenta essas propriedades. O mesmo acontece com o lítio com diferentes valores de spin. Descobertas mais recentes tem sido feitas sobre a existência de intermediários não-clássicos (para além dos electroquímicos) a operarem como fenómenos quânticos de emaranhamento no cérebro (12).

Apesar de tudo, o cérebro continua a ser considerado e investigado pela maioria dos neurologistas como um sistema clássico e não como um potente sistema quântico. Um instrumento como tal antena que devidamente parametrizada nos poderá levar a sintonias mais elevadas.

No entanto, nada de novo aqui foi acrescentado. Milénios atrás, a filosofia oriental expressa nos Upanishads e nos Vedas, falava-nos já de uma tríade, Athma, Budhi e Manas, transposta depois para a filosofia grega por Platão e neo-platónicos (o Eu divino ou Mente Cósmica, o Eu Espiritual e o Eu racional reunidos no Nous). Chega até nós plasmada na Constituição Septenária, reavivada por Helena P. Blavatsky e pela Teosofia nos conceitos de Vontade, Intuição e Mente Pura. É agora retomada nesta proposta como Informação, Espaço e Holomorfogénese que encontra hoje eco nas hipóteses de trabalho e investigação mais avançadas levadas a cabo pela física e biologia quânticas.

O desenvolvimento da ciência não se faz de forma linear, cartesiana, mas comporta-se como um ser vivo aonde predominam os paradigmas, o conhecimento, como espuma, que se faz entre marés civilizacionais, e os novos ciclos de informação que se adicionam como dupla espiral (o que hoje é considerado a verdade pode vir a ser a mentira no futuro).

A intuição (Budhi) e as metáforas (símbolos contaminados pelas circunstâncias culturais do colapso consciente da mente?) são apenas instrumentos ou operadores de um vasto campo potencial e não-local de arquétipos, a grande biblioteca que a natureza constrói permanentemente e dela faz uso constante.

Esta noção foi ancestralmente revelada, captada e transmitida verbalmente, e só depois transcrita no sânscrito, nas Upanishads do Rigveda:

 “E esse Eu, que consiste em conhecimento, é Brahman, é Indra, é Prajāpati. Todos esses Devas, esses cinco grandes elementos, terra, ar, éter, água, fogo, esses e aqueles que são, por assim dizer, pequenos e misturados, e as sementes deste tipo e daquele, nascidas a partir de ovos, nascidas do útero, nascidas do calor, nascidas de germes, cavalos, vacas, homens, elefantes, e tudo o que respira, que anda ou que voa, e o que é imóvel, tudo isso é guiado (produzido) pelo conhecimento. Isso se apoia no conhecimento. O mundo é guiado (produzido) pelo conhecimento. O conhecimento é sua causa. O conhecimento é Brahman.”(11).

Em vez de “conhecimento” leia-se informação.

 

Notas e bibliografia

(1) Thermalization by a synthetic horizon, Lotte Mertens, Ali G. Moghaddam, Dmitry Chernyavsky, Corentin Morice, Jeroen van den Brink e Jasper van Wezel, PHYSICAL REVIEW RESEARCH 4, 043084 (2022), publicado a 8 de novembro de 2022.

 (2) Neste cenário, o espaço surge completamente liso à escala de 10-12 cm, mas com uma certa rugosidade à diminuta escala de 10-30 cm, e à escala de Planck, (10-36 cm), numa espuma de probabilidades quânticas, como mostra no diagrama, fazendo com que a este nível a noção de espaço contínuo se torne inconsistente. O espaço a esta escala não pode ser descrito por coordenadas cartesianas, x, y e z. São substituídas pela geometria não-comutativa, onde as coordenadas são representadas por uma matriz não-diagonal, expressão do Princípio da Incerteza de Heisemberg.


Fig.3 – Escalas do Espaço. 

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Q-foam.jpg


(3) Toroidal spin states in molecular magnets, Y. Pavlyukh, Phys. Rev. B 101, 144408 – Published 7 April 2020.

(4) The Spin Torus Energy Model and ElectricityDavid Johnson, Retired IT Lecturer, Perth, Australia. DOI: 10.4236/ojapps.2019.96037. Open Journal of Applied Sciences, Vol.9, No.6, June 2019.

(5) Fractal Dimension of Electron, Pavel Osmera, Brno University of Technology, Department Automation and Computer Science Technicka, Brno, Czech Republic.

(6) Probing topological spin liquids on a programmable quantum simulator, G. SEMEGHINI, H. LEVINE, A. KEESLING, S. EBADI, T. T. WANG, D. BLUVSTEIN, R. VERRESEN, M. D. LUKIN. SCIENCE, 2 Dec 2021, Vol 374, Issue 6572, pp. 1242-1247.

(7) Electron Toroidal Moment, Oliver Consa, Department of Physics and Nuclear Engineering (UPC), Spain, December 2017.

(8) Out-of-equilibrium criticalities in grapheme superllaticies, AlexeyI. Berdyugin e al., DOI: 10.1126/science.abi8627.

(9) “We need to stop asking whether something is cognitive and ask instead, “How much?” and “What kind?” Cognition is a continuum. Along the continuum there are diverse capacities for goal-directed behavior. On the one side, there are small capacities—pursuing energy gradients, for instance. On the other, there are things that we can do—planning, extensive memory, etc. In between is where it gets interesting. You can empirically study the cognitive capacity of any system by asking, “What is the size of the biggest goal that it is able to pursue?””. Fonte: Michael Levin, Youtube: https://youtu.be/yz-tuCVs0hY.

(10) Ver artigo de divulgação “La paradoja más famosa de la física se acerca a su fin”, George Musser, https://www.investigacionyciencia.es/revistas/investigacion-y-ciencia/supernovas-extremas-821/la-paradoja-ms-famosa-de-la-fsica-se-acerca-a-su-fin-19474.

(11) Aitareya Upaniṣad (Ṛigveda, Nº 8, Mukhya), Capitulo 3, Secção 1, 1.3.1. Traduzido do inglês para o português por Eleonora Meier, 2016. https://vixra.org/pdf/1712.0664v2.pdf.

 (12) Experimental indications of non-classical brain functions, Christian Matthias Kerskens e  David López Pérez, Journal of Physics Communications, Volume 6, Number 10, Published 7 October 2022, J. Phys. Commun. 6 105001, DOI 10.1088/2399-6528/ac94be.

João Porto e Ponta Delgada, Novembro de 2022


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